domingo, 12 de setembro de 2010



O tempo se ia e as coisas não mudavam.
Suas dúvidas permaneciam e minha dor também.
Me sentia presa, mesmo sabendo que não estava.
Minha dependência em você era algo incomum, inacreditável.
Minhas forças se iam e meu medo prevalecia. Medo de ver tudo se repetir.
Eu queria ir embora, mas não conseguia.
Talvez pelo simples fato de saber que precisava mais de você do que você precisava de mim.
Sentia raiva. Raiva por saber que não podia te ter por completo, te ter só pra mim.
Queria correr. Correr em busca de um novo amor, um novo alguém.
Eu tinha amor e um coração, e você, tinha tudo em mãos.
Eu não queria chorar.
Não queria deixar escapar toda a minha fraqueza, toda a minha fragilidade.
Queria ser pedra, ser forte.
Você parecia não mais se importar... Na verdade, nem sei se um dia se importou.
Sei que no fim estarei sozinha e você estará bem, como é de lei. Não sei por que ainda não me acostumei. É uma coisa boba da vida. Cair e levantar.
Os joelhos se machucam, mas se cicatrizam. E quando se cicatrizam, é sinal de que estão prontos para uma nova queda.
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