domingo, 30 de maio de 2010



Apenas um gesto e algumas palavras.
Um gesto banal, mas significativo pra mim.
Palavras frias, e que mesmo poucas, me machucaram.
Já não sentia meu domínio sobre você,
e isso me doía, me 
corroía.
Suas lágrimas me pareciam vazias,
sem sinceridade alguma.
Não senti pena.
Talvez porque frieza e o vazio dominavam a compaixão e a fragilidade.
Estava cansada.
Cansada das mentiras escorrendo pelo chão.
Suas promessas já não haviam finalidade e verdade,
e tudo o que eu mais queria era que houvesse fim.
Seu abraço era 
frio.
Me recuava a senti-lo.
Já bastava a frieza dentro de mim.
Frieza titular, já que o que eu mais queria era
 calor.
Sentia falta.
Falta do calor.
Falta do 
seu amor.
Talvez volte a enganar meu coração.
Talvez assim tudo volte a ficar bem.
Irei tirar a máscara da gaveta,
e cobrir minha face. Apenas a face.
Pois quem vê
 cara, não vê coração.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Olhos, lábios e coração.


Finalmente meus olhos voltaram a brilhar.

Já não me lembrara qual fora a última vez,
já havia me esquecido que ainda existira felicidade.

Tudo o que eu tanto desejei, finalmente aconteceu.

Meus olhos, junto ao meu coração, puderam abandonar a tristeza,
afinal, algo maior batia à porta.
Algo maior e contagiante.

E meus lábios...
Eles nunca foram tão doces.
O sabor, a ternura... Delicadeza.
Doces lábios. Contagiaram os meus.

E meu coração...
Ele nunca batera tão forte.
Aliás, já havia me esquecido qual fora a última vez
que funcionara tão perfeitamente.

Mas havia arrependimento.
Arrependimento de não ter permitido sentir há mais tempo.

A verdade é que o sentimento sempre esteve aqui.
Escondido e com medo, mas já vivia aqui.

Finalmente é chegada a hora que irei sentir, tocar,
e desfrutar de tão doce sentimento.
Finalmente é chegada a hora que darei uma oportunidade
de que a felicidade entre em mim.
Em mim, e em você.


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